scrivere, ragazza, scrivere!


Escrevo por linhas retas mas errantes
Uma profusão de palavras, frases, adjuntos perdidos
Explicações soltas, argumentos vacilantes.
Ponta dos dedos frios, tensos, apressados
Que desafiam o tempo e os prazos
Na manhã fria e ensolarada de maio.
Diversos autores na minha solidão
Buscando dar sentido ao pensamento
Tão confuso quanto tudo o mais que eu sinto.
Entre a introdução que nunca termina
E a conclusão que nunca chega
Um mate.
Entre a releitura dos parágrafos
E a reflexão sobre o tema
A lembrança furtiva do teu sorriso.

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