Pílulas da Revolta Cotidiana I

Mês de maio, mês das mães, das noivas e de outras crendices populares iniciou com boas situações da vida (su)real em Gotham. E com peculiaridades tais que me levam a pensar numa “seção” especial para o blog: pílulas da revolta cotidiana seria um bom nome?!?
Bom, inicio aqui uns breves relatos...
Numa segunda-feira qualquer eu fui incumbida, em razão de minhas obrigações profissionais, a comparecer em um evento sobre enfrentamento da violência contra mulheres, no palácio do MP, vulgo forte apache - atribuição, aliás, bem condizente com a postura beligerante dos nobres promotores (de terror) públicos. Pois bem. Na entrada do belo palácio, me deparei com um banner de “boas vindas”, no qual havia a reprodução de uma passagem “Do Contrato Social” de Jean Jacques Rousseau que faz referência à soberania do corpo social, ou seja, da vontade geral, expressa através da lei, em detrimento da vontade individual. E eu, que estava lá para ouvir eles falarem sobre direitos humanos das mulheres, já na entrada, tive certeza de que não havia razão para estar ali...



 

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