judicância headbanger II

Terça à tarde. Sol ameno e vento fresco em Gwaybah City.
Lugar de pessoas simpáticas e solícitas.
Olhando a longa avenida que cruza o centro da cidade, de longe avista-se um alto prédio quadrado e cinza que emerge de um grande campo verde ermo. De perto, vê-se miúdas flores amarelas nascidas entre o gramado. É a casa do pai. Ao aproximar-se, é possível ver, ao lado direito (de quem chega) e pouco afastado, um outro prédio igualmente quadrado e cinza, porém um pouco menor, com letras douradas brilhantes. A casa do primogênito.
Aquela que pede bate à porta do pai, com vestes de pessoa comum. Quer ler um livro da paz social.
Antes de entregar o livro de capa rosa, a servidora afirma simpática:
- Para levá-lo para cópias tu tens que deixar tua carteirinha de estagiária ou tua identidade...
- Ah, ok. Respondeu polidamente, retirando da bolsa um cartão profissional.
[olhar de soslaio de cabeça baixa, seguido da entrega do livro, em constrangido silêncio].

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